A mamãe Monalisa é uma das centenas, milhares de mulheres por aí que desejam ser mães de verdade. Eu admiro muito mulheres assim. Eu, acredito sim que ser mãe é muito mais que trazer um filho no útero. É impressionante como existem pessoas medíocres, que não sabem o valor que isso representa. A adoção é o ato mais sublime de amor, é um amor incondicional. Só mesmo quem já passou pelo desespero de um dia não poder ser mãe de útero e que encarou a adoção como uma missão e não como um acaso, sabe o que isso representa. O resto, ah, vai ficar nesse mundinho medíocre de achar que pra ser pai e mãe precisa carregar o filho no ventre apenas. Todo mundo já pensou assim um dia. Mas, pra ser mãe de verdade é carregar, acima de tudo, o filho no coração. E não é pra qualquer mulher essa tarefa. Leiam a história de Marcelo e Monalisa e acreditem sempre no Deus impossível! Se você realmente quer ser mãe e tem o amor de mãe no coração, porque não doar a quem precisa desse amor? Assim, fizeram, Monalisa e Marcelo, leiam...
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Como a maioria das mulheres, o sonho
de me tornar mãe surgiu na fase da adolescência, quando sempre desejei ter uma
menina, mas o engraçado é que esse sonho nunca esteve associado à gravidez, ou
melhor, a gravidez nunca foi minha primeira opção. Aos 20 anos, conheci o Marcelo
e, com ele, me tornei uma madrasta ou mãe emprestada de três crianças, e esse
foi realmente o meu primeiro contato com a maternidade, ainda que
indiretamente. Mais tarde, há cerca de três anos vieram os sobrinhos Marco Antônio
e Paulinho, a quem tratei como filhos também, pois passavam semanas e até meses
em São Paulo, mas essa experiência foi muito diferente pois ainda eram
bebês. Percebi, depois dessa experiência, que o sonho de ser mãe estava bem
perto de se concretizar e o apoio que tive do Marcelo foi fundamental para que
isso ocorresse, aliás, era o que ele mais fazia nos últimos 2 anos. O processo
de adoção por si só nasce como um preconceito, determinado pela mídia ou por
pessoas que "querem", mas "não querem", me permitam dizer
assim. Para mim, agora como mãe, o momento da fecundação se deu no dia 11 de
junho de 2013, quando o processo de habilitação para adoção foi distribuído na
Vara da Infância e Juventude no Foro Central em São Paulo. Daí em diante me
senti grávida e posso garantir, foram meses incríveis.Passei por tudo que uma
grávida passa e até as contrações posso comparar com o que sentimos quando
estávamos esperando a audiência que nos permitiria conhecer nossa filha querida Beatriz. O
Marcelo sempre dizia que quando a víssemos não teríamos nenhuma dúvida que ela
era a nossa amada filha, enviada por Deus para nós, e uma outra certeza é que
aconteceria antes do Natal. No dia 18 de dezembro, Deus me permitiu ter nossa
filha em meus braços e aconteceu exatamente como o Marcelo disse: a Beatriz
estendeu os braços para mim, como mãe dela e dormiu em seguida. E, o que julgaram que seria uma pernoite, será para toda a vida. Eu não consigo
descrever esse momento sem me emocionar. Se eu puder aconselhar, digo adotem,
pois a experiência é maravilhosa. Grande beijo.Monalisa
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Obrigada à mamãe Monalisa pelo seu depoimento. Que ele sirva de inspiração e exemplo para outras mulheres que ainda não perceberam o ato nobre e excepcional que é adotar um filho. Repito: só mesmos mulheres e homens muito especiais para assumir uma missão como essa!
Se você também quer enviar a sua história que pode servir de exemplo para outras mamães ou futuras mamães, participe da sessão de mãe pra mãe e envie um email para ludmilagusman@yahoo.com.br. Vai ser um prazer imenso publicar aqui! LEIA OUTRAS HISTÓRIAS
Fotos: Revele Photo
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